terça-feira, fevereiro 19, 2008

Blu-Ray ganhou

A guerra de formatos de alta definição acabou de vez. A Toshiba anunciou o fim do HD DVD. Tenho pena da malta que comprou filmes, leitores e afins. Tenho pena, também, da malta que comprou aquela drive externa para a XBox 360...

Desta vez a Sony ganhou.

Vejam o anúncio oficial aqui.

4 comentários:

francisco feijó delgado disse...

A grande questão é, será que isso faz grande diferença?
Talvez para os backups/arquivament possam vir a substituir os suportes magnéticos ainda muito em uso mas para o comum dos mortais é muito provável que não dentro de muito pouco tempo.

A distribução sem suporte (via IPTV, iTunes + Apple TV, etc) é o grande futuro e já começou a ser uma alternativa real. Mesmo os backups caseiros via discos online ou em mini intranets também já é uma realidade. Só não guardo tudo em discos do google, porque eles ainda não desponibilizam isso... Mas confesso que tenho mais confiança nos dados a serem guardados em servidores deles, do que em DVDs graváveis lá em casa, que ao fim de uns anos, a fiabilidade é muito reduzida, especialmente se apanharem um bocadinho de sol!

Um abraço!

francisco feijó delgado disse...

o português tá um bocado coiso, mas é o que dá reler depois de publicar...

Ricardo Ramalho disse...

Concordo com a tua análise em parte. Concordo quando afirmas que os meios de distribuição sem suporte físico já aí andam e começam a ser uma alternativa. Verdade!

Mas... As pessoas quando pagam gostam de ter algo físico; é estúpido mas é assim! Pagar, fazer o download e depois ficar no disco de uma qualquer máquina é algo que baralha a cabeça de alguns de certeza. Querem o papel, querem o disco, querem o flyer lá dentro...

Já não esquecendo o facto do tráfego ser taxado em países como o nosso, o que invalida o download de um filme de 15-20 Gb.

Para essa malta toda, existe agora um só standard. Isso parece-me uma boa notícia!

Quanto aos backups, só uso o Time Machine agora e algo semelhante para os meus Linux's... Já não uso discos opticos, dá trabalho a mais e perde-se tempo a mais também.

francisco feijó delgado disse...

Discordo de ti em vários pontos:

1 - Cada a vez há mais gente a prescindir do suporte físico. Claro, haverá sempre um mercado residual, como há para o vinil ainda, mas a maioria das pessoas prescindirá disso. Hoje em dia a música anda em iPods e afins: o CD serviu para copiar para o iTunes e poucos mais lhe pegam. As gerações mais novas fazem download de tudo. No caso do vídeo um pouco o mesmo, mas menos. Ainda assim, por exemplo nos Estados Unidos, serviços como o Netflix são reis no aluguer de filmes e a distribuição, sobretudo de séries, via net também é um fenómeno crescente (sendo esse um dos motivos que levou à greve dos argumentistas). Também os jogos são comprados e descarregados online sem ser necessário o suporte físico, em serviços como o Steam.

2 - Mesmo em Portugal, a qualidade da internet sobe de ano para ano a olhos vistos e são cada vez mais os serviços que desponibilizam à partida, ou por pouco dinheiro mais, downloads ilimitados.

3 - Quanto aos backups JÁ SÓ usas o Time Machine. Este é o primeiro programa muito user-friendly de backups em massa. Quando for banal (e faltará pouco) em intranets e na internet, poucos consumidores “normais” precisarão de suportes físicos pouco maleáveis (consider os discos rígidos maleáveis; os CD/DVD sempre foram pouco).