É difícil sentir por vezes. Porquê? Cada um sabe de si, mas por vezes não nos soltamos e não conseguimos simplesmente sentir um momento, por muito vago que este seja! Passa ao lado, porque tudo nos preocupa, porque tudo o que está à nossa volta nos abstrai do que é essencial que é o aqui e agora. É o quotidiano, é a casa, é o filho, é a vizinha doente, é tudo!
Esquecemo-nos de simplesmente sentir o aqui e agora! Para sentirmos alguma coisa viramo-nos para nós mesmos, deixamos de sentir o que está ali e agora, passamos a ser de alguma forma autistas, fechados dentro do nosso pequeno mundinho, esse que podemos controlar... ou então talvez não! E quando esse pequeno mundinho está tão fechado que nada o abre? Que fazemos? Que sentimos? Não sabemos...
E aí realmente o mundo fica estranho e tudo o que sentimos é de dentro para dentro. Porque de fora para dentro, é preciso estar consciente e sentir cada momento... no preciso momento! Simplesmente sentir...
Esquecemo-nos de simplesmente sentir o aqui e agora! Para sentirmos alguma coisa viramo-nos para nós mesmos, deixamos de sentir o que está ali e agora, passamos a ser de alguma forma autistas, fechados dentro do nosso pequeno mundinho, esse que podemos controlar... ou então talvez não! E quando esse pequeno mundinho está tão fechado que nada o abre? Que fazemos? Que sentimos? Não sabemos...
E aí realmente o mundo fica estranho e tudo o que sentimos é de dentro para dentro. Porque de fora para dentro, é preciso estar consciente e sentir cada momento... no preciso momento! Simplesmente sentir...
2 comentários:
Quando à tua volta todos são aliens e dizem coisas desinteressantes e, quem sabe, sem sentido, é porque estás dentro. E sabes disso melhor que os outros. Mas apanhas uma palavra solta e ela percorre-te a mente como chocolate a derreter na boca. É bom, sabe bem. Não interessa de onde ela veio nem quem a disse, apenas que despertou o teu sentimento e raciocinio, e tu estás dentro e abanas com a cabeças como se fosses seguindo uma conversa estranha, externa. É bom! Estás dentro a observar o exterior... de outra forma, como se de um ser odioso, sociável e simultaneamente amistoso se tratasse. Como um bloco a onde pertencem todos os que estão à tua volta... e pensas, tentas decidir se queres entrar nessa bolha, participar, falar das banalidades e sentir de uma outra forma o momento. É dificil largar o quentinho do teu interior, lá fora está frio e fumo de tabaco... sentir? o quê?
Para sentirmos o que quer que seja, temos que estar abertos ao exterior, ao mundo, temos que querer, temos que estar bem com nós próprios, que ser nós mesmos e ter vontade de mostrar isso aos outros... mas isto só acontece se nos sentirmos auto-confiantes para o fazer. Eu acho que esta confiança ganha-se tentando encontrar dentro de nós mesmos algo que nos valorize, que nos torne mais "bonitos", mais úteis, que nos motive, etc. Todos nós temos algo que nos torna "especiais", algo que nos valoriza enquanto pessoas. Só temos que ter vontade de procurar,de ir buscar outras sensações, coisas, lugares que nos dêem força, confiança e motivação. Depois, penso que é importante ir exercitando diáriamente. Se estivermos "fechados dentro do nosso pequeno mundinho"(às vezes é muito mais cómodo!) passamos a ser autistas como tu dizes e a não dar de nós e a não receber dos outros... o que é mau para o nosso equilibrio. Temos que ter CONFIANÇA, VONTADE e FORÇA interior para abrir as portas e sentir!
Enviar um comentário