terça-feira, setembro 19, 2006

Imaginem!

Gritem a alguém na rua! Simplesmente gritem! Corram, façam figuras tristes; subam a uma cadeira, daquelas com rodas e que rodam sobre si mesmas, dessas! No sítio mais acanhado possível do escritório saltem em cima dessa cadeira, e apreciem o resultado! O momento, o simples momento! Aqueles momentos singelos antes de se partirem todos no mobiliário são únicos, sentidos com doses industriais de adrenalina, e com a sensação que são os últimos, mas essencialmente são únicos! Imaginem a vossa cara a cair! A sério, imaginem. Imaginem como seria uma coisa dessas. Seria um momento único, daqueles que não podem ser afectados por nada mais, porque já estamos em completa queda livre e descontrolada.

Ou imaginem-se com a t-shirt do "Faz-me um bico" num qualquer ambiente de fato e gravata... E que vão para uma reunião com o chefe, com essa t-shirt e de chinelos de praia... e com equipamento de mergulhador! Porque não? Não seria impagável a cara do homem? Um momento único, lindo e em que simplesmente gozámos o momento p'lo momento!

Ou correr com um helicóptero nos Açores atrás de uma vaca, e ver a vaca a cair numa falésia qualquer... RedBull dá-te asas não é? Pois... as consequências? Não interessam! O que interessa é o momento! Aquele momento, o gozo, a inconsequência, a loucura, a insanidade... O momento!

Imaginem...

8 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

butes...eu tenho equipamento de mergulho...

Anónimo disse...

Alguém anda a ver demasiados anúncios da vodafone ;). O que te vai passar pela cabeça a seguir? Atirar uma tarte à cara do Bill Gates?

Ricardo Ramalho disse...

Até posso, ainda que inconscientemente, ter-me inspirado nos anúncios dos telélés, mas isto veio na sequência de uma conversa com a minha psicóloga... ;)

Anónimo disse...

... eu nãoo conheço o anúncio em causa...
em todo o caso, não percebo porque é que nos prendemos tanto, o que nos impede de nos libertarmos e de nos exprimirmos como realmente desejamos!
adoro a visão de ir a uma entrevista de trabalho com fato de mergulho... e porque não?
há uns anos tive uma discussão enorme com uma amiga que defende veementemente que os ditos “doutores” não podem ir trabalhar sem vestir o belo fato e a bela gravata...
WHAT? porque não?! é uma visão arrasadora para qualquer pessoa (como eu) que defende a exaltação personalidade e da liberdade individual acima dos factores meramente estéticos ou critérios de gosto... acho horrível que nos tratem como uma imagem de marketing, quando o que está em causa são as nossas capacidades profissionais...
quanto a correr com um helicóptero atrás de uma vaquinha açoriana, já não me parece bem, porque afinal a vaca até é fiel aos seus princípios... ela não se preocupa por ferir as susceptibilidades de ninguém... quando é preciso, deixa os seus “presentes” malcheirosos em qualquer parte... por isso é merecedora dos meus aplausos levantados!!

Anónimo disse...

É a LOUCURA TOTAL!!!

Tens desportos radicais que fazem isso, sentires a adrenalina no seu ponto alto, se quiseres posso emprestar o meu Kayak de Mar, para fazeres "Kayak Surf" na Praia de Carcavelos, ou mesmo ir fazer um curso de Paraquedismo, ou ainda melhor está na moda, Kite Surf... o que achas?...

Um forte abrazzo e continua assim! ;)

Zé Pires disse...

Wanna drop a cow? Drop this!!!

http://mynetpt.dyndns.org/~jncp/cow.jpg

Anónimo disse...

Feel the moment....NOW!!!

Anónimo disse...

Um mail que recebi, adoreeeiiii e vou partilhar contigo, designado por GERIR A RAIVA

Por vezes, quando se tem um mau dia e precisamos de o descarregar em alguém, não o faça em alguém seu conhecido. Descarregue em alguém que NÃO conheça.

Estava sentado à minha secretária, quando me lembrei de um telefonema que tinha de fazer. Encontrei o número e marquei-o. Respondeu um homem que disse: "Está?"

Educadamente respondi-lhe: "Estou! Sou o Luís Alves. Posso falar com a Sra. Ana Marques, por favor?"

Ficou com uma voz transtornada e gritou-me aos ouvidos: "Vê lá se arranjas a m**** do número certo, ó filho da p***!" e desligou o telefone.

Nem queria acreditar que alguém pudesse ser tão mal educado por causa de uma coisa destas. Quando consegui ligar à Ana, reparei que tinha acidentalmente transposto os dois últimos dígitos.


Decidi voltar a ligar para o número "errado" e, quando o mesmo tipo atendeu, gritei-lhe: "És um grande parvalhão!" e desliguei. Escrevi o número dele juntamente com a palavra "parvalhão" e guardei-o.

De vez em quando, sempre que tinha umas contas chatas para pagar ou um dia mesmo mau, telefonava-lhe e gritava-lhe: "És um parvalhão!" Isso animava-me.


Quando surgiu a identificação de chamadas, pensei que o meu terapêutico telefonema do "parvalhão" iria acabar. Por isso, liguei-lhe e disse: "Boa tarde. Daqui fala da PT. Estamos a ligar-lhe para saber se conhece o nosso serviço de identificação de chamadas!"
Ele disse "NÃO!" e bateu o telefone.
De seguida liguei-lhe, e disse: "É porque és um parvalhão!"


Uma vez, estava no parque do Centro Comercial e, quando me preparava para estacionar num lugar livre, um tipo num BMW cortou-me o caminho e estacionou no lugar que eu tinha estado à espera que vagasse. Buzinei-lhe e disse-lhe que estava ali primeiro à espera daquele lugar, mas ele ignorou-me.
Reparei que tinha um letreiro "Vende-se" no vidro de trás do carro, e tomei nota do número de telefone que lá estava.


Uns dias mais tarde, depois de ligar ao primeiro parvalhão, pensei que era melhor telefonar também para o parvalhão do BMW.
Perguntei-lhe: "É o senhor que tem um BMW preto à venda?"
"Sim", disse ele.
"E onde é que o posso ver?", perguntei.
"Pode vir vê-lo a minha casa, aqui na Rua da Descobertas, Nº 36. É uma casa amarela e o carro está estacionado mesmo à frente."
"E o senhor chama-se?..." perguntei.
"O meu nome é Alberto Palma", disse ele.
"E a que horas está disponível para mostrar o carro?"
"Estou em casa todos os dias depois das cinco."
"Ouça, Alberto, posso dizer-lhe uma coisa?"
"Diga!"
"És um grande parvalhão!", e desliguei o telefone. Agora, sempre que tinha um problema, tinha dois "parvalhões" a quem telefonar.

Tive, então, uma ideia. Telefonei ao parvalhão Nº 1.
"Está?"
"És um parvalhão!" (mas não desliguei)
"Ainda estás aí?" ele perguntou.
"Sim", disse-lhe.
"Deixa de me telefonar!" gritou.
"Impede-me", disse eu.
"Quem és tu?" perguntou.
"Chamo-me Alberto Palma", respondi.
"Ah sim? E onde é que moras?"
"Moro na Rua da Descobertas, Nº 36, tenho o meu BM preto mesmo em frente, ó parvalhão. Porquê?
"Vou já aí, Alberto. É melhor começares a rezar", disse ele.
"Estou mesmo cheio de medo de ti, ó parvalhão!" e desliguei.


A seguir, liguei ao parvalhão Nº 2.
"Está?"
"Olá, parvalhão!", disse eu.
Ele gritou-me: "Se descubro quem tu és..."
"Fazes o quê?" perguntei-lhe.
"Parto-te a tromba!" disse ele.
E eu disse-lhe: "Olha, parvalhão, vais ter essa oportunidade. Vou agora aí a tua casa, e já vais ver."


Desliguei e telefonei à Polícia, dizendo que morava na Rua da Descobertas, Nº 36 e que ia agora para casa matar o meu namorado gay.
Depois liguei para as cadeias de TV e falei-lhes sobre a guerra de gangs que se estava a desenrolar nesse momento na Rua da Descobertas.

Peguei no meu carro e fui para a Rua da Descobertas. Cheguei a tempo de ver dois parvalhões a matarem-se à pancada em frente de seis viaturas da polícia e uma série de repórteres de TV.


Já me sinto muito melhor.

Gerir a raiva sempre funciona.