A festa de ano novo já tinha acabado, e eu corri com a malta por volta das quatro e tal da matina. Fui para casa, deitei-me porque tinha que me levantar cedo para um almoço com os meus pais em Setúbal.
Lá me levantei por volta das dez da manhã, e depois da banhoca fui conduzir até Setúbal. Entrámos no restaurante que o meu pai tinha planeado ir, e lá pedimos o que o meu pai quer todos os anos: caldeirada. É um ritual dele, e eu respeito. Mas o homenzinho do restaurante disse: "Peço-lhe imensa desculpa, mas este ano, devido ao enorme volume de reservas não podemos fazer a caldeirada. Demora imenso tempo e entope o serviço todo". A cara de ano novo do meu pai acabara naquele preciso momento. Os olhinhos de festa passaram a uma cara de amuado, tal e qual à de um miúdo de 5 anos que descobre não ter recebido aquela prenda que mais queria p'lo Natal. A frase que usou foi: "Ora que porcaria... E porque carga de água está isto no cardápio?!? Se não fazem deixassem um letreiro à entrada!!". Eu contive-me para não me começar a rir... Achei piada à reacção dele, admito!... Bruto que nem um calhau! Lá pediu, muito contrariado, um bacalhau à lagareiro...
Mas mesmo o raio do bacalhau tardava em chegar... "Trinta minutos para um bacalhau é demais! Devem estar com vontade de perder um cliente!", começou o Sr. Ramalho a resmungar... Mas, e eis que de repente chega a bela da Caldeirada. Afinal sempre tinham capacidade... De repente, e para meu espanto, os olhinhos de ano novo voltaram e ele comeu a caldeirada com ar de regalado. E no fim, até foi agradecer ao chefe da cozinha a consideração.
Bonito...
Lá me levantei por volta das dez da manhã, e depois da banhoca fui conduzir até Setúbal. Entrámos no restaurante que o meu pai tinha planeado ir, e lá pedimos o que o meu pai quer todos os anos: caldeirada. É um ritual dele, e eu respeito. Mas o homenzinho do restaurante disse: "Peço-lhe imensa desculpa, mas este ano, devido ao enorme volume de reservas não podemos fazer a caldeirada. Demora imenso tempo e entope o serviço todo". A cara de ano novo do meu pai acabara naquele preciso momento. Os olhinhos de festa passaram a uma cara de amuado, tal e qual à de um miúdo de 5 anos que descobre não ter recebido aquela prenda que mais queria p'lo Natal. A frase que usou foi: "Ora que porcaria... E porque carga de água está isto no cardápio?!? Se não fazem deixassem um letreiro à entrada!!". Eu contive-me para não me começar a rir... Achei piada à reacção dele, admito!... Bruto que nem um calhau! Lá pediu, muito contrariado, um bacalhau à lagareiro...
Mas mesmo o raio do bacalhau tardava em chegar... "Trinta minutos para um bacalhau é demais! Devem estar com vontade de perder um cliente!", começou o Sr. Ramalho a resmungar... Mas, e eis que de repente chega a bela da Caldeirada. Afinal sempre tinham capacidade... De repente, e para meu espanto, os olhinhos de ano novo voltaram e ele comeu a caldeirada com ar de regalado. E no fim, até foi agradecer ao chefe da cozinha a consideração.
Bonito...
6 comentários:
Bom 2006! E muita blogajaria. (huh?)
Os miúdos Ramalho afinal têm sorte!
Foi bonito...sim senhora!:)
Hehe!
A esperança é ou deve ser a ultima a morrer! :D
Tu do é possivel!lol
Foi bonito sim sinhor!
Cliente Fiel sente muito uma contrariedade na pele.
Há coisas que não têm preço.. como ver olhinhos de ano novo na cara de alguém.. ;)
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