quinta-feira, abril 13, 2006

Esperança&Sonho

O que é hoje não é necessariamente amanhã

Faz-me pensar que tudo é mutável e que nada é estático, e que muitas coisas que hoje parecem impossíveis não o serão amanhã. Isso promove a esperança, o sonho e faz-nos avançar...

5 comentários:

Anónimo disse...

É sempre bom nunca esquecer que ao acordar deparamos com a realidade e esta nem sempre é idêntica à ilusão do sonho.

Mas como "o sonho comanda a vida"... :)

Anónimo disse...

E muitas coisas que hoje são possiveis não o serão amanhã, pelo que o sonho comanda a vida e o presente tem que ser aproveitado (até porque era o amanhã de ontem...)!
:D
bj

Anónimo disse...

E quem quer saber do ontem (que já passou)
E quem quer saber do amanhã (que não sei se lá chegarei)

Espero sim, saber viver o presente com a maior dignidade e felicidade de conquistar o meu futuro sonho e aprender com o passado.

Pensar demais faz cabelos brancos!!
Todos nós temos um instinto animal... E os animais sabem quando têm de hibernar...imigrar, acasalar.. etc.. etc.. assim como nós temos que parar para ouvir o que a vida nos pede .. e deixar de ser tão racionais.. e ser mais objectivos e prácticos!!
Como dizes e bem, tudo muda!Então deixar ir ao sabor da maré do que estar preocupado com algo que provavelmente irá mudar!:P
Cumprimentos

Anónimo disse...

Dez réis de esperança

Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos á boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva das penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue.

Autor: António Gedeão

Joana Menano disse...

Lindo este poema de António Gedeão...

I´m a dreamer...e ainda bem! :)