segunda-feira, agosto 31, 2009

Os do contra geralmente não chegam lá...

Após as minhas longas férias de três semanas e de uma semana de trabalho, eis que me digno a voltar a escrever. E desta vez volto para falar acerca de uma coisa muito simples: a nova campanha da Free Software Foundation.

Estes chamam à atenção, na sua nova campanha, para um conjunto de problemas acerca do Windows 7. E sugerem a utilização de sistemas totalmente livres como o GNU/Linux, designação que detesto. Não estou, genericamente, em desacordo com os pontos levantados pela FSF, discordo da forma! Não se convence ninguém a usar um sistema (ou comprar uma casa/carro/etc), dizendo que o outro é uma trampa. Tem que se convencer pelos méritos próprios, não fugindo a comparações como é óbvio, mas usando-as unicamente quando necessário para marcar pontos e não usando tácticas de bebé chorão, que é o caso.

Quando foi da campanha anterior, não dei grande importância nem pensei no assunto. Agora, e após alguma reflexão, prefiro trazer para a mesa as vantagens de utilização de sistemas Linux, do que estar constantemente com o manda abaixo. Sim, o Windows 7 tem muitos problemas associados, como demonstra a campanha, mas não vai ser isso que vai dar mais utilizadores aos sistemas Linux. O que trará mais utilizadores será os méritos do sistema, e não os muitos defeitos do Windows - esses já lá estão e não se vão embora.

Além de que a FSF se esqueceu da Apple com o seu Mac OS X, que tem p'lo menos cinco dos sete problemas associados... Tenho pena que a forte inovação que provocaram nos anos noventa se tenha perdido, mas felizmente outros têm tomado esse papel e inovado imenso na área do software livre. Neste momento tornam-se num bando de radicais, que fazem lembrar o PCP com a sua K-7 da "luta dos trabalhadores contra o grande Capital" - não é que não tenham razão, mas não é por aí que lá chegam...

Empresas como a Canonical (Ubuntu), Red Hat, e Novell têm feito muito nesta área, entre outros. Esses têm promovido os sistemas Linux pelos seus méritos e não numa toada negativa que não ajuda.

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