segunda-feira, outubro 09, 2006

O bolso!

Quando nos vão ao bolso, berramos sempre! Mesmo que não tenhamos razão...
Bom... Isto é verdade para tudo hoje em dia, tendo em conta o que vamos ouvindo nos telejornais. Mesmo que não pareça, até o ir ao bolso pode ser em sentido figurado! Estou a falar de quê?

Do novo orçamento, que ninguém ainda deverá conhecer à excepção de muito poucos. Aliás! Muito poucos alguma vez o conhecerão porque na realidade nenhum de nós sabe o que implica realmente um Orçamento de Estado, por um lado porque ninguém explica de maneira a que qualquer um possa perceber, por outro porque a maioria se está perfeitamente a borrifar para o assunto.

Todos protestamos porque, a uns lhes tiram regalias estabelecidas, a outros lhes tiram poder de compra, a outros lhes tiram os centros de saúde... Enfim! Um sem número de situações, que na maioria das quais as pessoas que protestam pouco (ou nada...) percebem dos assuntos p'los quais protestam. Exemplo disto, foram algumas entrevistas exibidas p'la RTP (em Directo...), em que as entrevistadas disseram um monte de disparates... E isto vai acontecendo, infelizmente. Ouvem meia dúzia de coisas, sem perceberem de facto as questões de fundo, e lá vão eles para a rua fazer barulho.

Não estou aqui a defender a honra dos governantes, porque nem sequer estou informado o suficiente para falar sobre algumas matérias. Só que se protestam, protestem com pés e cabeça! E depois, tenham em especial atenção a informação que é dada aos manifestantes, para que não apareçam manifestantes a dizer disparates pegados em directo, que nada irão ajudar as organizações nas suas lutas.

Agora, resta é saber se o que reinvidicam é certo, ou não... Aí já tenho sérias dúvidas em alguns casos...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando a informação passar realmente a existir (os governos adoram não disponibilizar a informação para ser analisada) vê no sítio da Direcção-Geral do Orçamento: http://www.dgo.pt/. PAra praticar, podes começar a ver os orçamentos dos anos anteriores. O de 2006 previa receitas na ordem dos 28 mil milhões de euros e despesas na ordem dos 80 mil milhões. Penso que dito desta maneira é suficientemente claro que a situação actual não é sustentável, em particular a quem está habituado a ter de esticar o salário ao final do mês.