terça-feira, dezembro 20, 2005

Escritos...

O amor é uma doença da qual ninguém se quer livrar. Quem por ela foi atacado não procura restabelecer-se, e quem sofre não deseja ser curado.

Vi esta treta escrita algures na parede de um café esta tarde... Já parecia lá estar há muito tempo, mas só hoje me dei ao trabalho de ler o que ali estava. Só me passava p'la cabeça: "Quem escreveu isto é completamente louco, e não pode acreditar nisto!!".

É dar a dimensão de loucura a algo que é suposto ser... normal. E simplesmente bom, quando pode acontecer. Parem de escrever loucuras nas paredes se faz favor!

Assim sendo... Boa noite... E obrigado p'la atenção! :P

19 comentários:

AzraelAngel disse...

discordo, ja milhares de pessoas ao longo dos anos escreveram sobre o amor. O "verdadeiro" amor é um pedaço de loucura, algo indiscritivel, a quimica perfeita entre duas pessoas...

quanto ao escrever nas paredes, tb concordo que não devemos escrever loucuras nas paredes, mas podemos colar cartazes! :D

Anónimo disse...

Concordo com o menino António Melo. E tu, Ricardo de Jesusm pára de racionalizar! chato, porra!

Anónimo disse...

Man, o amor não é "normal"! Não esperes nada de normal quando te apaixonares, vai ser tudo diferente do que esperavas, intenso, inesperado... Não podes controlar isso!!! :P
Lê o "In Vino Veritas", do Kierkegaard!
*

Anónimo disse...

Às vezes o problema das pessoas é racionalizarem demais aquilo que não é racional...O amor não é racional, por isso não é "normal". Mas, é suposto ser mto bom quando acontece...

Ricardo Ramalho disse...

Amor... Paixão... coisas diferentes...

Talvez um seja consequencia do outro, mas são coisas diferentes. Talvez se possa ver a paixão como uma doença ou loucura, mas nunca o amor...

Mas como queiram... São mais entendidos no assunto do que eu...

Anónimo disse...

o amor tb não é racional!E não sejas ressabiado!

Anónimo disse...

Eu já amei e não achei loucura… A paixão é capaz de nos motivar a fazer loucuras e o amor sacrifícios. Nesta ordem de ideias, tenho que concordar com Ricardo e… não acho que ele seja assim tão racional ;)

Anónimo disse...

Voces são uns lamechas!
Só ama quem não é bom na cama!
Sexo é q é BOM, o resto é conversa!

Anónimo disse...

Para mim,o amor pressupõe estarmos apaixonados, pelo menos inicialmente ou por alguns momentos, o que significa fazer algumas "loucuras" e não ser racional, (por muito poucas que essas loucuras sejam).Agora, se for mesmo amor,com o tempo, há tendência para acalmar e sentir tranquilidade e paz interior,sentirmo-nos bem com essa pessoa e querermos ficar e estar sempre com ela porque descobrimos que essa pessoa nos preenche de alguma forma,que tem objectivos, gostos e formas de estar em comum...isto é aquilo que eu acho...

Anónimo disse...

Amor é um fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói, e não se sente;

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.


É um não querer mais que bem querer;

é um andar solitário entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é um cuidar que ganha em se perder.


É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata, lealdade.


Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Anónimo disse...

haja poesia!!!!!!!!

AzraelAngel disse...

"At 20/12/05 10:59, Lala said...
quem acha que o amor não é loucura, é porque nunca amou. temos pena"

Ora toma e mai náda!

"At 20/12/05 11:15, Vendetta said...
... A paixão é capaz de nos motivar a fazer loucuras e o amor sacrifícios..."

Bem dito! mas o que é a paixão sem amor e o amor sem paixão?

Ricardo Ramalho disse...

Ok. Eu não queria responder, mas o último comentário "obriga-me" a dizer mais umas coisas sobre o assunto:

Primeiro: cada um deve ter a sua própria definição do que é para si amor, baseado nas suas vivencias. Eu tenho a minha. E, para mim, amor é conhecimento mútuo, é algo que flui naturalmente, é algo de certa forma incontrolável mas não é certamente louco. É simplesmente, e puramente um sentimento que tem mais de calma do que de loucura. Não concordo, como diz a lala, que quem não acha amor uma loucura é porque não amou. Simplesmente... não é assim. Temos pena. Pode levar à loucura, mas não é loucura. Mas há muita coisa que leva à loucura... Não só o amor. Mas o amor não é loucura... Defenitivamente.

Segundo: Acho que quase todos confundem paixão com amor. São coisas diferentes! Paixão é o que nós projectamos e gostaríamos de ver em outra pessoa. É de facto "fogo que arde sem se ver"... Amor é conhecimento.

Terceiro: O post não tinha como objectivo discutir o Amor. Aliás... Não tinha objectivo nenhum. Só mesmo dizer o que disse... Mas se a discussão aqui veio parar... melhor!

Quarto: É possível amor sem paixão e paixão sem amor... Existe, sob as mais variadas formas. São conceitos diferentes, como já referi.

Estas são as minhas opiniões. Não estão certas nem erradas. São as minhas opiniões!

Anónimo disse...

A paixão tem amor nas entranhas e o amor é alimentado pela paixão. Porque amizade e comodidade são apenas uma pequena parte da definição, não são amor.

Paixão é o que nós projectamos e gostaríamos de ver em outra pessoa???
Quem é que te disse isso? Definitivamente nunca sentiste aquela "dorzinha" na barriga, a adrenalina a fluir nas veias, a ansiedade... isso é paixão!
A definição que tu deste é de algo que nem sequer é um SENTIMENTO... ou achas que é? Os sentimentos não são definitivamente recionais, não se escolhe senti-los, não são controláveis...
Fogo que arde sem se ver dentro de nós, do coração, de tudo, não simplesmente no cérebro!!!

Desculpa lá Ricardo, isto não é bater no ceguinho, mas... pensa bem no que disseste! Quantas vezes pensei que tinha sentido o amor ou a paixão e mais tarde venho a descobrir quanto estava errada e como esses sentimentos podiam ser mais fortes, mais reais!

O que pode levar à loucura é a desilusão, porque o amor e a paixão, que andam necessáriamente interligados a meu ver, e sem contar com sentimentos falsos, oprimidos, etc, são loucura em si mesmo, e com eles sentes-te capaz e chegas mm a fazer coisas que não farias se não estivesses "contaminado" com eles. A personalidade pode alterar-se, sem preconceitos, manipulações e com sinceridade.

Acredita que quando o sentires, vais perceber. E mesmo assim, posteriormente podes vir a perceber que isso que sentiste não era nada, ou era realmente o sentimento mais forte que poderias ter sentido... o problema é mesmo esse: a escala de valores, como perceber se este é o amor da nossa vida, se o coração não vai bater mais perante outra pessaoa...
E aí entra a experiência de vida de cada um...

Recomendo-te novamente o "In vino Veritas" em que quatro pessoas diferentes discutem sobre o amor e as mulheres. O primeiro não tem qualquer experiência nesses campos, depois tens um "loverboy", um "costureiro" e outro. São visões distintas de homens felizes, com mais ou menos medo do sentimento, um pouco afastadas dos sentimentos e racionalistas, mas interessantes!

APAIXONA-TE! :D

Ricardo Ramalho disse...

Fim de assunto para mim.
Não queria falar de amor. Mas pronto...
Levem lá a bicicleta...

Anónimo disse...

Mas que tendência para tentar explicar aquilo que não tem explicação... O amor não se explica, não se teoriza, não se racionaliza!! Sente-se e mais nada!! É como um rio que corre... uns dias mais intensamente, outros dias nem por isso... e há momentos em que simplesmente SECA e deixa de ser um rio!
Se é tão simples, porquê complicar?
Feliz Natal a todos!

Anónimo disse...

IRRA!
Calem-se suas renas!

Anónimo disse...

E se for uma vaquinha ,principalmente indiana,posso continuar a falar, deixas? :D

muuuuuuu!!!!

Anónimo disse...

ricardo, fazes o favor de impor o direito de admissão nos comentários ao teu blog?!